Seguidores

sábado, 5 de maio de 2012

CONTINUO ANSIOSA

 Minha Mãe, na juventude!           

Minha mãe outra que me encanta, ela conversa e conta história como se ainda andasse, ela sabe de tudo e de todos, eu para provocá-lo falo. 
Mas como essa mulher é fofoqueira, pois num é que mesmo deitada sabe da vida de todo mundo! E como ela ri.
 
Ela tem um apetite que só por Deus, e o pior nem tudo pode comer, uma noite acho que em 2007 ela queria café e a minha irmã não queria dar, se não ela não dormia, a minha irmã foi fazer algo na rua e ela me pediu. Ó D’arc me dar café. Eu resolvi dar, e na hora que ela pegou a xícara eu falei. Vamos dona Mariquinha beba logo este café antes que o sargentão chegue.
 
A bichinha riu tanto que se engasgou, ai a correria foi grande para limpá-la sem deixar vestígio de café. Outra coisa em 2009 sempre que eu ia almoçar em algum lugar ela dizia. D’arc traz um pouquinho de comida pra mim de lá também.
 
E outras vezes quando eu ia saindo ela me chamava e dizia. D’arc. E eu respondia. Já sei trás uma comidinha de lá pra mim também, isso eu fazia com a voz dela bem arrastada por conta do derrame, ela se desmanchava de tanto rir.


Eu não sei como vou encontrá-los, mas com a minha energia e alegria vou tentar fazê-los felizes enquanto lá eu estiver. Eu convivi pouco com eles afinal saí de casa com dezesseis anos, mais sempre os visitei, ou eles a mim, os meus pais são minha vida e tudo que sou devo exclusivamente a eles.

Joana Darc Nunes de Araújo Alves Ferreira.

3 comentários:

Lusa Vilar disse...

Amiga, antes quero agradecer a sua visita lá no meu "Raízes", hoje é um um dia em que me sinto repleta de lembranças. Há momentos em que fico relembrando todos os dias em que passei junto da minha mãe, até onde a memória alcança... Mas há horas em que me vêm à mente a triste hora em que dela me despedi, no dia 05-05-95, há 17 anos atrás. Assim, vivo um misto de alegria e tristeza que não me dão sossego. Sinto falta dela, como sinto! E lendo aí esse teu "xodó" com Dona Mariquinha, eu me emociono, porque não existe nada melhor do que mimar a nossa mãe, como eu fazia com a minha, principalmente nos momentos em que a doença a deixou triste e pensativa. Mas tudo está nas mãos de Deus, amiga, ele sabe de que tamanho deve ser a nossa cruz, ela tanto nos maltrata nas horas difíceis como nos serve de escada para o céu, conforme já escreveu alguém com tanta sabedoria.Que curtas a tua mãezinha e o teu querido pai, Jonas, nestes dias em que passares ao lado deles. É por isso que Deus te deu recompensas, porque és uma boa filha

Lusa Vilar disse...

Aproveito a oportunidade do comentário à tua postagem para lembrar que o teu mural está com problemas, tentei colocar uma mensagem, mas está faltando aquele espaço "Enviar uma mensagem", observe. Peça para Andréa entrar em contato através de mensagem no face, para ela me explicar direitinho com qual senha ela abre seu blog na hora em que você vai fazer postagens. até agora , com as que você me deu, não consigo abrir. Bjs

professora Irene Guedes disse...

de saudosismo..todos temos um pouco.realmente dona Mariquinha é uma pessoa de fino trato..sempre educada..com voz mansa recebendo a todos com muito carinho.Quantas vezes estive lá.ora pra fazer trabalhos de escola com Maísa..Ora pra conversar com Laurizete trabalhavamos juntas enfim...Amizades com todas da casa.Saudades de todos....são pessoas queridas.