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sábado, 8 de fevereiro de 2025

SERÁ QUE SE MORRE POR AMOR?

 

Será que se morre por amor? Nos dias de hoje infelizmente mata-se, segundo os infelizes que isso acontece dizem que foi por amor, agora morrer por amor acredito que não, falo por experiência, obvio! Hoje não, quando jovem, eu tive dois amores, um que amei muito, com esse namorei um bom tempo, terminávamos mesmo gostando, namorava outros caras, ele garotas, mas sempre voltávamos, isso foi de setenta e um até início de setenta e quatro, só nos separamos durante o ano de setenta e dois quando voltei para são Paulo.

 Mas quando voltei em setenta e três voltou o que imaginávamos ser amor, mas como tudo um dia acaba, foi o que nos aconteceu, início de setenta e quatro, ele já morando no Recife, o mesmo foi a itapetim e me procurou, ficamos juntos uma semana, o tempo de ele resolver alguns problemas com seus documentos, de volta ao Recife me escreveu uma carta muito bonita, segundo ele tinha percebido o quanto me amava, enfim uma carta apaixonada, eu respondi, mas colocando um ponto final naquela história que eu acreditava ser amor eterno. Obvio, ele ainda insistiu sem sucesso, a vida é isso, feita de aventuras, amores na juventude, mas que graças a Deus sobrevivemos a tudo. Na mesma época entre essas idas e vidas com meu primeiro amor, eu me apaixonei pelo um primo distante, mas esse namorava gato, cachorro periquito e papagaio, nunca namoramos, aliás, só eu amei, dai, como ele, apesar de ter ciúmes de mim e brigarmos muito, quando ele me via com alguém, nunca admitiu que sentia algo por mim, então viramos grandes amigos, depois de ambos casados, ele confessou para um amigo em comum que me amou, mas divido sermos primo, bobagem não era primo de primeiro grau

Pois é, quem não teve um amor não correspondendo, ou amou demais, mas nem assim o mundo acaba, que eu saiba, não se morre por amor, mas que nossas vidas, me refiro a nós nascidos no século vinte, sim, tivemos nossas histórias, eu pelo um menos vivi a melhor época da minha vida, de setenta a setenta e seis, em são Paulo, ou itapetim.

 Setenta e seis já em são Paulo definitivamente foi outras aventuras tão boas quanto. Bom essa é minha visão da vida, do amor e da minha juventude, graça a Deus, eu soube aproveitar todas as chance e oportunidade que Deus me deu.

Joana Darc nunes de Araújo Ales Ferreira

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