Será que se morre por amor? Nos dias de hoje infelizmente mata-se, segundo os infelizes
que isso acontece dizem que foi por amor, agora morrer por amor acredito que
não, falo por experiência, obvio! Hoje não, quando jovem, eu tive dois amores,
um que amei muito, com esse namorei um bom tempo, terminávamos mesmo gostando,
namorava outros caras, ele garotas, mas sempre voltávamos, isso foi de setenta
e um até início de setenta e quatro, só nos separamos durante o ano de setenta e
dois quando voltei para são Paulo.
Mas quando voltei em
setenta e três voltou o que imaginávamos ser amor, mas como tudo um dia acaba,
foi o que nos aconteceu, início de setenta e quatro, ele já morando no Recife,
o mesmo foi a itapetim e me procurou, ficamos juntos uma semana, o tempo de ele
resolver alguns problemas com seus documentos, de volta ao Recife me escreveu
uma carta muito bonita, segundo ele tinha percebido o quanto me amava, enfim
uma carta apaixonada, eu respondi, mas colocando um ponto final naquela
história que eu acreditava ser amor eterno. Obvio, ele ainda insistiu sem
sucesso, a vida é isso, feita de aventuras, amores na juventude, mas que graças
a Deus sobrevivemos a tudo. Na mesma época entre essas idas e vidas com meu
primeiro amor, eu me apaixonei pelo um primo distante, mas esse namorava gato,
cachorro periquito e papagaio, nunca namoramos, aliás, só eu amei, dai, como
ele, apesar de ter ciúmes de mim e brigarmos muito, quando ele me via com
alguém, nunca admitiu que sentia algo por mim, então viramos grandes amigos,
depois de ambos casados, ele confessou para um amigo em comum que me amou, mas
divido sermos primo, bobagem não era primo de primeiro grau
Pois é, quem não teve um amor não correspondendo, ou amou
demais, mas nem assim o mundo acaba, que eu saiba, não se morre por amor, mas
que nossas vidas, me refiro a nós nascidos no século vinte, sim, tivemos nossas
histórias, eu pelo um menos vivi a melhor época da minha vida, de setenta a
setenta e seis, em são Paulo, ou itapetim.
Setenta e seis já em
são Paulo definitivamente foi outras aventuras tão boas quanto. Bom essa é
minha visão da vida, do amor e da minha juventude, graça a Deus, eu soube
aproveitar todas as chance e oportunidade que Deus me deu.
Joana
Darc nunes de Araújo Ales Ferreira
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