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sábado, 30 de janeiro de 2016

DESIGUALDADE.




Outro dia eu escutei algo tão bobo, e ao mesmo tempo tão sem sentido, que doeu, um cara que diz adivinhar o futuro, tipo mãe Diná, ele olhou a cara de um bebê lindo, filho de um casal podre de rico, ele com aquela cara de sabichão falou.
(Esse menino tem uma áurea iluminada.)
Nada contra, sei que essa criança será mesmo iluminada, como queríamos que todos os bebês fossem, falo felizes e abençoados desde o nascimento ate a vida adulta.
Responda-me meu caro, só crianças bem nascida são iluminadas, ou pobres também tem áurea?
Tenha santa paciência!
Não precisa nem ser adivinho, crianças, que nasce em famílias de ricos, têm como não ser iluminada?
São tantas as bobagens que somos obrigadas á ouvir, na verdade um rico dificilmente não é feliz, a não ser que não queria.
Como eu já escrevi, tem pessoas que nascem iluminadas, e não só necessariamente filho de rico, eu me refiro aos pais, que tem a sorte de ter filhos obedientes e, que dão valor aos pais, sem depender da conta bancaria, porém pela a índole e o caráter de cada um.
E no caso, se nascem em berço de ouro, a tendência geralmente é ter uma vida digna e, dando valor ao que tem se transformando em pessoas do bem, porém se a pessoa não quer, não tem áurea que o faça mudar, portanto meu caro!
Áurea iluminada, o ser humano nasce, ou não!
Não só eu, no mundo inteiro, sabemos que filhos de pais milionários, já cometeram crimes bárbaros, seria maravilhoso, se existisse só o bem o correto e perfeito.
Mais infelizmente, independente da classe social, o mundo virou de cabeça para baixo, e claro quem nasce como a maioria dos brasileiros na pobreza e na miséria, só existe um caminho, isto é, se você quiser ser gente, lutar e tentar fazer da sua vida o melhor possível, sem se deixar levar para o caminho do crime e das drogas.
E pensar.
Principalmente nos pais e na família, e que você destruindo vidas, não só a de quem você destruiu fica numa pior, mais não esqueça e lembre-se, a sua também.
Em muitos casos, hoje infelizmente, muitos tem que ter apoio de um ser iluminado, para que a vida dos nossos pequenos brasileiros, não acabem na lama, e com sua áurea suja de sangue.


Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

SAUDADES


Você já sentiu saudades?
Refiro-me a saudades de algo,que você não tem ideia do que seja, ou mesmo do que você não sabe se já viveu.
Eu acredito que todos nós sentimos, tem dias que eu estou assim, sentindo saudades de tudo, da infância, da época em que morávamos no sitio, daquele sossego, da inocência, de correr descalço aprontando todas.
Eu particularmente, não sentia tristeza, a pobreza não incomodava, e era feliz mesmo, sem quase nada ter, e hoje eu sinto saudades dos banhos nos rios, açudes, tanques e lagoas, há!
E de subir em pés de mangas, umbu, goiaba e ate nos pés de coco.
E quantos momentos gostosos, eu passei com meus primos e amigos, tomando banho, de cachoeiras, barragens, tudo como um sonho, bom demais.
 Os nossos divertimentos, além desses que eu citei, era brincar de casinha, com bonecas de pano, ou mesmo sabugo de milho, e tinha algo que eu adorava, andar de carro de bois.
Da infância tudo isso me faz lembrar com saudades, e da pré-adolescência ainda no sitio, das brincadeiras de rodas, passar anel etc.
Já na juventude, morando na pequena cidade de Itapetim, eu vivi momentos incríveis, e tudo para gente era alegria, e nos divertíamos com tão pouco!
Televisão! Meu Deus! Quem tinha era rico, e depois mal dava para ver a imagem, então por que assistimos?
O bom era nossas brincadeiras, piadas, a paquera na praça, riamos de qualquer coisa, e nada nos entristecia, ou nos deixava mal humoradas, e os bailes então!
Era sensacional, quanta alegria, animação, e felicidades passamos, e tudo vivido sem esse preconceito e a maldade de hoje.
E é daqueles momentos que eu sinto saudades, dos amigos, as paqueras, a inocência, do colégio, das festas, carnaval, festa de rua, e lembro-me de todos os meus amigos com carinho, e sem demagogia, eu vejo nas minhas lembranças o rosto das grandes paixões que vivi no passado.
E tinha algo maravilhoso que jamais esquecerei, muitas vezes ficávamos andando em volta da praça, com o intuito de ver nossa paquera, era inexplicável, e nunca cansávamos.
Outras vezes nos sentávamos num banco da pracinha, louca que nossa paquera resolvesse passar onde estávamos.
Essa foi nossa juventude, cheia de sonhos, alegrias, esperanças, felicidades com muita inocência ainda, e  com sinceridade, eu não me arrependo de absolutamente nada, se voltasse ao passado, eu viveria tudo de novo.
Saudades! Feliz de quem tem do que sentir, dos meus amigos, e primos queridos, eternas saudades.
Quantos já se foram, mais no meu coração ficarão para sempre, nas minhas lembranças e coração. 
E eu me pergunto?
Essa geração de hoje, eles vão sentir saudades do que? 
E mais!
Muitos ignorem, e para eles, quem vivi de lembranças, e passado é museu, que pena que pensem assim.

Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.