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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

A DOR DA PERDA




Morrer é algo certeiro, cedo ou tarde morremos, mas o que eu quero me fazer entender é o quanto fico impressionada com a dor de quem passa por esse momento tão angustiante, seja pobre ou rico. Obvio, eu lembro muito bem a época que morreu Aírton Sena, sim por que meses antes eu havia perdido o meu marido, ambos deixou família: no meu caso, eu sem nada e lutando pra sobreviver e para completar o meu desespero com três filhos pequenos, vivi e comi o pão que o diabo amassou, eu não desejo o que eu passei para meu pior inimigo, sobrevivi com ajuda de amigos e da minha família, graças a Deus, e com ajuda do meu pai celestial, criamos pessoas de bem, integra e inteligente, hoje dois doutores e um pequeno comerciante. Aírton Sena era tão rico que ate hoje seu dinheiro e nome é falado, ele tinha casa dentro e fora do Brasil, mas quando chega a hora nada salva.
Na época eu pensei: quem sabe o povo acorda e passem á enxergar a vida e tratar seu irmão diferente e não olhasse só para seu próprio umbigo, eu acreditei mesmo que como uns nasce com uma estrela na testa e acesa, alguns, depois da morte de alguém tão importante e podre rico, como foi o caso do Aírton sena, fizesse com que os seres humanos se transformassem e começasse a dividir o que tem, não! Isso nunca, jamais dando o que tem, mas gerando emprego e por que não ajudando a quem nada tem. Imagina! Pois é continua morrendo gente todos os dias, rico, pobre, enfim agora morre Augusto Liberato (Gugu) Esse também podre de rico, ok trabalhou, batalhou mais sem o publico e o povão será que ele teria brilhado tanto?
Deixou filhos, e tanto dinheiro que ate seus bisnetos se não quiserem não precisarão trabalhar, no mesmo dia morreu minha cunhada, será que a dor foi diferente? Logico que não, se não fosse um detalhe, os dois descendente de Portugueses, ela mesmo tendo vindo de lá, ainda pequena, nunca teve o prazer de voltar as suas origens, ele viajado, famoso, viveu tudo o que queria e desejava, ela nunca viajou nem para outro estado, e só depois de velha foi conhecer a praia que, era um dos seus sonhos.
Moral da historia: pense e saiba que nada é eterno, orgulho, nariz em pé, pisar os outros com palavras e ações, o único prejudicado será você mesmo, o dinheiro, a fama e sucesso leva você a lugares imagináveis, mas quando a morte vem, o seu dinheiro não a compra, e você irá pra debaixo da terra apodrecer seja rico ou pobre. Uma pergunta: será que o sentimento do rico é diferente? Acredito que não, mas com dinheiro tudo é diferente, você chorar de barriga vazia e pensar como irá sobreviver não é fácil, mas com dinheiro meu Deus? Perdoe-me mais ate a dor é diferente, sofrer sem se preocupar com o amanhã.
Muitos perguntam a Deus, por quê? Eu tenho absoluta certeza o problema da desigualdade não vem de Deus e sim do egoísmo e da maldade humana. Se os humanos ricos quisessem com certeza ajudariam mais, mais não, quanto mais tem mais quer, é tanto dinheiro que Sabrina Sato teve a pachorra de compra um vaso para defecar, (cagar) de doze mil reais. E segundo consta ela é humilde, imagina se não fosse. Fora tantos absurdos que vemos e lemos na internet, casas que nem morando a vida inteira consegue andar ela inteira, pra que? Morre e fica tudo ai.
Juro por Deus! Eu não tenho inveja, tenho pena, na verdade eu tinha uma casa maior, isso quando tinha filhos em casa, hoje resolvi morar numa casinha, do meu tamanho, quer dizer bem pequena e estou tão feliz. Nunca em tempo algum morraria numa mansão nem se podre de rica eu fosse.
O mais engraçado é que os meus filhos são iguais a mim, sem orgulho, sem egoísmo e quando podem estão sempre dividindo o que tem como sabemos que não somos eternos e que rico ou pobre todos morrem, pra que acumular tantos bens se viemos do pó e ao pó voltaremos. Viva com intensidade tenha Deus na sua vida e nos seus planos sempre, procure fazer o bem, porque daqui só levaremos as nossas boas ações.


Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira