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sábado, 29 de abril de 2023

INDIGNAÇAO E REVOLTA.

 

 


     INDIGNAÇAO E REVOLTA.

Assassinado essa palavra é horrível, só em escutar machuca a alma, e quando você escuta ou ver um vídeo de crianças que foram assassinadas e muitos vezes violentadas pelos próprios pais, o que você sente?

Graças a Deus eu nunca vi com família nem vizinhos, as vezes chego a imaginar que é impossível existir alguém tão perverso e desumano, sabemos que existe, mas como alguém comete algo tão monstruoso com seres tão inocentes e indefesos. As vezes pensamos; é o fim do mundo, que nada sempre existiu pessoas do mau, perversas, doentes e com instinto do cão, só que antes não existia meio de comunicações, então dificilmente sabíamos.

Outra coisa que não entra na minha cabeça e me deixa indignada, é o seguinte em pleno século vinte um, um casal mesmo sabendo que não tem um emprego, moradia e mesmo diante de tanta pobreza consegue por tantos filhos no mundo.

São crianças, desnutridas muitas com problemas de saúde, descalças, sem roupas e pior passando fome, eu fico imaginando; o casal muitas vezes nem cama tem, dormindo em redes ou colchão no chão, ainda assim tem animo para fazer filhos, na época dos nossos avós e pais ainda dava pra entender, não existia orientação de ninguém, até falar a palavra sexo era proibido, muitas mulheres se casava sem saber o que vinha pela frente, conversando com mulheres que nasceram até os anos trinta, a maioria não tinha ideia o que era sexo com amor.

Na cabeça delas, ficar com um homem além de obrigação era a forma de ter filhos, algumas senhoras me contaram como foram suas experiências, até de escutar doeu, era muita inocência, medo, falta de diálogo e amor, muitas vezes de ambas as partes.

Hoje as meninas, adolescente e moças até vinte e poucos anos, já sabem de tudo e mais um pouco, ainda assim sabendo muito bem o que estão fazendo tem filhos, ou para os pais criarem ou criar como Deus criou batata, isso vemos em sítios e cidades, me dá raiva quando escuto uma mulher abrir a boca e dizer foi Deus que quis.

Meu sonho sempre foi ter cinco filhos, mas quando viu a despesas que davam, parei nos três, mas a graças nunca os faltou nada principalmente amor e dialogo. Mesmo sendo pai e mãe. Eu perdi meu marido com apenas catorze anos de casados. Hoje eles são meu orgulho, nunca me arrependi da minha escolha.  

Infelizmente muitas mulheres não pensam com a cabeça nem coração, se assim fosse jamais passaria de três filhos. Muita gente acredita que é pela à bolsa família, eu me nego a acreditar, será que existe um ser humano tão egoísta que pensa que assim conseguirá dá tudo aos filhos?  Jamais! Irá faltar sempre o mais importante amor, compreensão, respeito e paz, porque um lar sem amor e falta de uma moradia digna e comida na mesa nunca será feliz, a pior coisa é depender dos outros, pensem nisso mulherada sem noção e juízo.  

 

Joana darc Nunes de Araújo Alves Ferreira.

 

domingo, 9 de abril de 2023

CHUVAS.

 

O QUE TE LEMBRA QUANDO ESTÁ CHOVENDO?

 

       Me vem tantas coisas a cabeça, meus pensamentos nessas horas voam, e hoje mais que tudo eu entendo o porquê. Mesmo sendo apenas uma criança e morando no sitio, eu amava chuvas, porque eu entendia que aquele ano e época, era sinal de fartura.

       Mas isso eu com uns oito anos, nem as goteiras, o barro, o vento, os trovões e relâmpagos me assustava, ao contrário muitas vezes descalça, abria a porta, e mesmo antes que mãe pudesse dizer não, eu já estava tomando banho de chuva.

        E sem que minha mãe percebesse, eu e meus irmãos, com as crianças vizinhas corríamos para uma lagoa, ou o açude, sem medo de pisar em pregos, cobras ou sapos.

       E nos dias seguintes, enquanto os trabalhadores iam fazer as plantações no nosso sitio mais distante, nossa mãe, eu e meus irmãos plantávamos nos terreiros perto de casa. (Quintal)Nosso pai, ele nunca estava em casa nessa época, não era por preguiça, ao contrário papai sempre trabalhou em outros estados para nos sustentar, ele queria todos estudando, e para isso ele sabia que de agricultura nunca poderia dá tudo que precisávamos.

       Porém o mais gostoso era ver o milho crescendo, feijão, jerimum (abobora) melancia, e perto dos açudes minha mãe fazia hortas, plantava batata. Para todos nós essa era a melhor época do ano.

       Quando o milho estava pronto para colher, era milho assado, cozido, canjica(curau) e muita pamonha, e foi com uma vó de coração que eu ainda com dez anos aprendi ralar milho. Até hoje morando no Sudeste a mais de cinquenta anos faço pamonha.

       Hoje morro de medo de chuvas principalmente com relâmpagos e vento, mas continuo amando a chuva, pena que aqui no Sudeste nem todo mundo saiba fazer pamonhas como no Nordeste, quer dizer tem alguns estados que até fazem, mas nunca como dos Pernambucanos e paraibanos.

       Quando eu escuto alguém reclamar das chuvas me deixa triste, obvio chuvas que vem com destruição e que deixa mortos, desabrigados, dói, mas sem a chuva como sobreviveríamos, chuva é vida.

       Portanto, meus amigos nunca reclamem da chuva, saiba que chuva e o sol, faz parte da natureza, o pior é você conviver com a seca, agradeça tudo o que Deus manda, até uma doença, morte, dores, tristeza, nada é por acaso, eu aprendi que Deus nos ama incondicionalmente, e com certeza tudo que nos acontece serve como aprendizado entendimento, então vamos respeitar a vontade de Deus com amor e resignação.

Joana Darc Nunes de Araújo Alves Ferreira