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sábado, 19 de outubro de 2013

VINTE ANOS, IDADE LINDA!



Quando nasce uma criança para os pais, que desejam muito um filho nesse momento o amor se completa e nos sentimos realizados, tudo fica ainda mais perfeito, e cada gesto, e sorriso que o seu filho dar é magico, e quando seu bebê diz a primeira palavra, poxa! 
É tanta felicidade que as lagrimas caim dos nossos olhos sem mesmo sentirmos, e quando ele dar o primeiro passo?
É tanta alegria, que nós os pais, esquecemos que também fomos crianças, e que os nossos pais também foram, e todos sentiram as mesma emoções, e como dizia uma sábia senhora que morreu aos cento e cinco anos, criança todos fomos, e somos iguais, e para os pais, eles são sempre os primeiros a emocionar.
É engraçado não é? Porém é assim mesmo caducamos, nos sentimos os únicos, e tudo nos deixa bobos, e dai não vemos a hora que ele cresça, cada dia babamos mais com nossa filha(o) E quando ele cresce, desejamos vê-lo feliz estudando e sendo alguém na vida.
 Muitos são o orgulho dos pais, alguns nem tanto, assim mesmo os amamos, e sempre queremos o seu melhor, já os filhos querem ser independentes e não ver a hora de fazer vinte anos.
Graças a Deus, a maioria se dão bem, progridem, e só dão alegria aos pais, e se não se formam, fazendo os gosto dos pais, mas vivem com decência, e tem uma vida digna, é muito gratificante, já  alguns casam, e vão viver sua vida longe dos pais.
Pena que nem todos pais, possam sentir orgulho dos filhos, e vice e versa, porém quando dar certo é uma benção, mais assim é a vida, sempre temos alto e baixos, e nem sempre a vida é perfeita.
Mais eu acredito, que todos os pais tentam dar o seu melhor, mais quando eles crescem, cada um quer formar sua família, e começa tudo de novo, e para alguns pais fica a sensação do dever comprido.
 Pois é, em vinte anos, muitas coisas acontece, e quando você perde um filho, pai, mãe, ou marido e já se passaram vinte anos, o que vem a sua cabeça?
São perguntas sem respostas, só duvidas, dor, tristeza, saudades, mais uma pergunta que muitas vezes fazemos é, por que? Ou então! E se não tivesse acontecido?
 Deus!
Porque morrer tão jovem? 
E quando alguém que amamos morre de acidente, ou pior é assassinado?
Será que a dor é maior, ou não? 
Esse ano faz vinte anos que eu perdi o meu marido, e hoje eu já consigo pensar sem sentir dor, porém não foi fácil, eu fiquei com dois adolescente e uma criança, vivemos os piores dias das nossas vidas.
Para me acostumar, e tentar entender algumas coisa foram três anos, dos quais, eu fiquei a maioria sem conseguir dormir. 
Na verdade, quem me segurou foram os meus filhos, e foi por eles que eu sobrevivi, não sabia chorar, e não podia, tive que saber engolir o choro por eles,  me controlei ao máximo, fui forte, e passei a ser Pai e Mãe.
O Pior, fui criticada, caluniada, e até amante me arranjaram, fizeram com que minha sogra me odiasse, e nunca mais falasse comigo, querem saber quem nunca me abandonou? (DEUS) 
E lógico, os meus pais e meus irmãos.
E vocês sabem o porque de tanta raiva? Porque simplesmente eu não chorei, nem me joguei em cima do corpo do meu marido pedindo pra ir junto com ele, afinal ele morreu de derrame cerebral, foi morte natural, mesmo que não tivesse sido.
Mais como gritar e fazer escândalo, eu tinha e precisava ser forte, afinal de contas eu não estava sozinha, eu tinha três filhos para cuidar e consolar, e quem disse que para algumas pessoas insensíveis isso contava?
Mais a vida é assim, as pessoas, não todas, mas muitos são injustos, e se divertem com a desgraça dos outros, e ate na hora de morte são egoísta e querem ver o sofrimento dos outros.
Geralmente quando morre alguém, ou tem um acidente na sua rua, são poucas as pessoas que vem para ajudar, vem mesmo é por curiosidade e se divertir com o sofrimento do outro, por isso quando morre alguém que eu conheço, fico na minha, por que eu já passei essa dor, e nada que eu disser vai amenizar a dor de quem perdeu um ente querido, só quem ta passado por esse momento, é que realmente sabe a sua dor.
Imagine você que perdeu um filho jovem, o povo comenta, fala por alguns dias, porém depois, nem se lembra mais, agora os pais, á família, jamais irá esquecer,  e quem nunca irá esquecer é quem viveu dia a dia, morou junto, enfim, os que viviam na mesma casa, até os parentes logo esquece.
Hoje vinte anos depois, eu consigo ver a morte do meu marido com outros olhos, porém não foi fácil, quantas vezes eu imaginei ser um pesadelo, hoje, eu vejo que ele continua vivo nos filhos, nossos filhos, cada um tem um pouco dele.
O mais engraçado, é que ate hoje eu sonho com ele, não são sonhos ruins, muitos deles é o meu marido com outra família, ou me traindo, algumas vezes são sonhos lindos, a vida continuou, apesar dele, o Crisanto não mais existir, no meu coração ele ficará pra sempre.
Eu sei que sofri muito, hoje eu olho pra trás, e agradeço a Deus, por ele nunca ter me abandonado, e ter principalmente me ajudado criar os meus filhos, e graças a Deus os meus filhos são pessoas do bem, honesta, batalhadoras e trabalhadoras, Deus, deu aos três, sabedoria, força e inteligencia, para que o três nunca me decepcionasse.
Vocês devem me perguntar, por que então hoje você resolveu escrever sobre seu marido? Vários motivos, o principal é uma saudade que nunca acaba, e, por que depois de adulta, ele foi a primeira pessoa que eu perdi, namorei e vivi com ele só dezoito anos, quatro de namoro e catorze de casamento muito pouco tempo.
Havia perdido meu irmão, de apenas nove meses, e eu com dez anos, mesmo sendo eu uma criança doeu demais, eramos muito apegados, ele me chamava de Dadá, e era um garotinho lindo.
Depois com treze anos, perdi meus avôs maternos, porém velhos e doentes, ai alguns tios, bisavôs, mais como eu falei, não morava na mesma casa, teve uma perda que doeu muito, apesar de não são sermos tão amigas pelo o fato dela morar distante, a minha prima de primeiro grau, ela só tinha vinte anos, então sofri muito, Maria José, ela morreu de leucemia. 
Perdi primos, e tios de primeiro grau, os meus avôs paternos, porém não convivia com eles
E quando perdi a minha irmã Bernadete, eu sofri muito, ela morreu com cinquenta e quatro anos, jovem ainda, e por não conviver mais com ela a muito anos, foi uma dor suportável, na verdade sofri mais pelos os meus pais, seu marido e filho.
Em dois mil e sete, eu perdi  D Floriana a dona Flor, uma senhora linda e abençoada, ela foi minha segunda mãe, foi uma dor grande só que por ela está sofrendo, eu me conformei.
 No mesmo ano perdi alguém que fazia parte da minha vida,  além de prima de primeiro grau eramos amigas, Maria do Socorro Angêlo, morávamos meio perto, e sempre nos víamos, aliás, todo feriado, e Natal passávamos juntas, então foi uma dor imensa.
Em dois mil e dez, outra pessoa querida, partiu sem nem eu saber que ela estava doente, para mim foi um choque, essa pessoa foi minha primeira amiga que eu fiz, quando mudei de Pernambuco para São Paulo, seu nome Lourdes de Oliveira, uma amiga como poucas, sincera, autentica e muito discreta, que Deus tenha recebido todos de braços abertos.
Sabe! Quando vejo essas reportagens de pais que perdem seus filhos, ou vice e versa, me corta o coração, como eu já passei por um momento assim, eu posso imaginar como essas pessoas que só vemos pela televisão se sentem.
Principalmente quando são jovens cheios de vida, e são tirados das suas famílias por conta de um tênis, celular, violentados, ou de qual quer tipo de acidente, nem tento me colocar no lugar dessas famílias, fica difícil de entender, e saber da sua dor, só Deus para confortar, dar força e consolar a todos. 
Por isso eu peço a todos que tem toda família ainda, saiba da valor, valorizar e conversar muito com os filhos, pais, irmãos, por que nada pior, que vocês viverem na mesma casa, e não tentar ver, e saber um do outro, saber qual são os seus sonhos, frustrações e problemas.
Tente pelo ou menos, interagir com sua família, por que depois que alguém que você amava muito morre, por um bom tempo vai se sentir péssimo, e para quem perdeu uma pessoa querida acorda! E comece mudando sua forma de ser.
Tem pessoas que nem a morte faz ele mudar, muitos nem sei o que pensam, e fica mais egoísta, endurece ainda mais o coração e estão sempre pisando nas pessoas, Graças a Deus, eu mudei no sentindo, de não sofrer mais com certas atitudes de algumas pessoas.
Antes qual quer coisa me atingia, hoje vivo sem querer, ou pensar no que os outros pensam ao meu respeito, vivo minha vida e pronto, orgulho Graças a Deus não tenho, inveja é um sentimento que nunca tive.
A vida é curta de mais para vivermos com arrogância, ganância, pisando nos outros e nos achando melhor que outros, na verdade somos irmãos, filhos do mesmo pai, dinheiro é bom, mas quando sabemos administrar com sabedoria.
Mas se tem algo que e batata! É a morte, seja humano, gentil, procure fazer o bem, e amar o próximo sem magoar, humilhar, ou ofender, por que depois que tudo acaba, nada mais vale a pena.
Eu juro! Nunca passou pela minha cabeça perder meu marido tão jovem ainda, e como alguns quiseram acreditar que eu não sofri,  enganaram-se.
 Ao contrario, não existe dor pior do que a dor de perder alguém que você ama, eu costume dizer, que a dor da morte de uma pessoa que você ama, é a pior dor que o ser humano pode suportar.
O pior que dói tudo, e você não tem ideia o que fazer para amenizar esse sofrimento, só com o tempo é que você consegue entender, e aos poucos, ir se acostumando com essa perda, porém não pense você que é fácil, e rápido, três anos para você consegui assimilar, a dor demora, e a saudade e falta, essa nunca passa.      
   Joana D'arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

CRIAÇÃO DO CRIS E ARTHUR ALVES.


DIA DAS CRIANÇAS.



                                  

Amanha é dia das crianças, e eu faço uma  pergunta, por onde andam as nossas crianças? 
Infelizmente são poucas, que nasce, crescem e conseguem se comportar como criança por alguns anos, se você perguntar, o que seu filho, neto, quer ganhar no dia das crianças hoje! Qual a respostas deles? Acertou, eu quero um playtech de ultima geração, ou um celular.
E se você der um carinho para o menino, e uma boneca para a menina, na hora eles ainda olham, porém segundos depois estão jogados em um canto qual quer, as crianças, infelizmente, elas não sabem mais brincar de nada, seu divertimento é dentro de casa, no computador, televisão, ou vídeo game.  
Á trinta anos atrás com os nossos filhos, eles ainda amavam brinquedos, nossa! E como inventavam brincadeiras, os meus filhos, com os amigos até casa na arvore fizeram.
 E como gostava dos bonecos do  playmobil, eles tinham varias coleções, e tinham uma imaginação! Aos treze e doze anos, com a morte do pai, desfizeram deles para arrecadar dinheiro e comprar material escolar, mas como sofreram.
Tinha um jogo da estratégia que eles se divertiam, ate hoje o meu filho mais velho guarda uma mesa com sua coleção de futebol de botão, e está sempre brincando com meu neto Arthur, ele quem incentiva Arthur a brincar, e como gosta de ensinar Arthur, a criar com o jogo da lego.
E se falarmos, no meu tempo, brincávamos disso ou aquilo, algumas crianças tiram sarro, de quem será a culpa? Só da televisão, que apesar nessa época mostrarem brinquedos de ultima geração? Ou dos pais que não incentivam suas crianças, a serem crianças?
A começar pelo o tipo de musica  que os seus filhos escutam, e das roupas usam, é um horror, as meninas parecem mini peruas, aos seis anos já estão usando salto, se pintando e dançando musicas sensuais, já os meninos alguns são mais comportados, quer dizer será?
Na verdade, eu não sei se pela criação, pela falta de estimulo, de amor, e dialogo entre as famílias, as nossas crianças estão tão confusas, que muitas já nascem, sem saber se são meninos ou meninas.
Rezar, orar e conversar sobre Deus, ninguém nem fala dentro de casa, batizar, ensinar o respeito as crianças pra quer? Hoje a criança já nasce respondendo, é obvio, mau, aos mais velhos, avôs, tios, e ate os pais, pouco se ver respeito.
Que pena! Mas eu ainda acredito que quem deveria fazer com que essa situação mudasse, seria os pais. Eu jamais deixaria, mesmo nos dias de hoje, que a televisão o computador e o vídeo gamem, fosse a única brincadeira dos meus filhos, enfim, cada um é cada um, eu sempre brinquei, e participei das brincadeiras dos meus filhos, hoje os pais sentam a bunda de frente a televisão, e esquece até que tem criança dentro de casa.

Joana D’arc Nunes  de Araujo Alves Ferreira.