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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

OS BONS TEMPOS.


Eu sinto uma dor no coração de ver como, com os anos o mundo se transformou, ao invés de melhorar, a minha opinião cada dia piora mais, em todos os sentidos.
Os jovens coitados se acham donos do mundo, e para eles o nosso tempo os que nascemos no século XX, fomos infelizes, não todos, mas alguns acham que por não termos tido televisão, telefone e internet vivíamos em outra era.
Foi ao contrário, eu acredito que nós, apesar de todas as dificuldade e falta de tudo, soubesse dar valor e aproveitar melhor a vida, vivíamos numa época do medo, da proibição, que ser virgem significava honestidade, respeito ao nosso corpo e os pais, sonhávamos com o primeiro beijo, a primeira vez, era sublime.
O namoro meio escondido, as festas, as músicas, o medo de fazermos algo errado e decepcionar os nossos pais, os bailes, eu por exemplo o que mais me fascinava era a músicas com letra lindas mais parecia a história.
Na verdade, anos atrás as músicas tinha uma história, e obvio acreditávamos ser pra gente e nos fazia sonhar e acreditar no amor.
Era cada música bonita, e não só Roberto Carlos, tinha muitas, e bandas como os incríveis entre tantas, enfim era música para ninguém botar defeito, hoje sinceramente dar vergonha, a música popular sumiu, e tanta porcaria que dói nos nossos ouvidos.
A programação, antes sonhávamos que chegasse o final do semana que era quando os programas era melhores, hoje só quem assiste, são pessoas muito sem noção e que não dão valor a mais nada.
Até o final do ano com Roberto Carlo é uma droga, se ele cantasse sozinho, ou, trouxesse cantores de verdade, seria maravilhoso, mas ele traz cada porcaria que até Deus fica surdo, os programas dominicais é tanta apelação, entra ano saí anos e nada muda, quem sabe faz ao vivo.
Acham pouco ainda elegem o Pablo Bittar como o melhor cantor, é de lascar, onde anda a boa música, ninguém tem cabeça para compor música com letra?
O pessoal da minha geração, e os mais jovens do que eu, mesmo vivendo com tantas dificuldades e sem meios de comunicação, sabia viver e dar valor ao que era bom.

O dialogo acabou, se antes conversarmos, interagíamos, riamos e nos divertimos com pouco, hoje ninguém conversa, mesmo morando na mesma casa, a não ser através do whatsapp.

Joana D'arc Nunes de Araújo Alves Ferreira

domingo, 3 de dezembro de 2017

ESQUECIMENTO RÁPIDO

É triste ver, e sentir na pele, nem todos, mas a maioria do povo esquecem tudo muito rápido, a minha opinião, não existe amizade sincera, pessoas honestas, menos ainda, amor entre os que se dizem amigos, e pior, família.
É lamentável e vergonhoso ver, em que se transformou a humanidade, hoje com as redes sociais, muitos tem tantos amigos (aspas) porém na hora do aperto, do sofrimento e dor, correm todos, não! Quem pensou que é para ajudar, com uma a palavra amiga, ou dando apoio de alguma forma, enganou-se redondamente.
Quanto mais você precisa, menos ajuda tem, e no caso se um amigo ou parente morre, os amigos no dia chora, lamenta se descabela, é tanta falsidade!
Um mês depois somem todos, eu me pergunto, onde estar a solidariedade, o amor e a amizade, meu Deus! Será que esse mundo, perdão! O povo ainda tem jeito?
É desolador constatar em que se transformou os humanos, gente egoísta, prepotente, desumana e sem coração.
O povo só pensa em se dar bem, ninguém quer saber se tem alguém sofrendo, com problemas, passando fome, ou com qualquer tipo de necessidade.
Eu sinto pena dessa gente sem Deus no coração, estamos vivendo num mundo onde a maioria, ao meu ver, no coração existe uma pedra de gelo.
Quanto mais vivo mais decepção eu tenho, as famílias, muitos não se respeitam, as vezes moram na mesma casa e nem sabe do problema do outro, é tanto egoísmo, incompreensão, brigas, intrigas e falta de amor de ambos os lados que dói, nos que ainda tem coração.
Final do ano chegou, é a hora da doação, da falsidade, dos presentes, papai Noel, as pessoas querendo ajudar, os programas de televisão e os apresentadores fazendo o povo chorar de emoção, falando de amor, solidariedade, até parece que só nessa época do ano, tem gente sofrendo e precisando de tudo, passou o Natal, volta tudo como antes no castelo de Abrantes.

Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira