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domingo, 31 de agosto de 2014

ALGUÉM ACREDITA EM MIM? CONTINUA

O Crisanto, meu marido, assim que passou mal, o seu amigo e nosso vizinho o levou para o hospital, aqui em (Santa Bárbara D'Oeste) onde moramos, e como os médicos viram que o seu estado era grave o levaram para Unicamp, em Campinas, e o pior eu em casa sem nada saber, aliás, eu jamais, imaginei, que ele indo o hospital andando, o estado dele fosse tão grave.

 Só umas três horas depois, foi, que eu soube o seu verdadeiro estado, então fomos para Unicamp, eu e um Grande amigo nosso, e lá me contaram o seu real estado, quer dizer  que o meu marido estava em coma, e já na UTI.

 E como segundo os médicos, eu não tinha condições, e nem porque ficar no hospital, já que o Crisanto nem visita poderia receber, eu voltasse para casa em Santa Bárbara para acalmar meus filhos, e acrescentou, qual quer alteração avisamos.

 Eu me sentia só, desesperada e sem saber se quer, como chegar em casa, e contar a situação dele para os nossos filhos.

 Na verdade, eu não tinha ideia o que fazer da vida,  já de volta para casa, no carro, eu senti algo estranho  que me fez arrepiar inteira, aí escutei uma voz que dizia, eu vou morrer, mas vai dar tudo certo, e os nossos filhos mais que nunca, eles vão precisar muito de você, então seja forte, eu chorei muito, e falei para o nosso amigo, o Crisanto morreu, e ele para me acalmar falou. 

Que nada! Vai dar tudo certo, você vai ver, porém mesmo que ninguém acredite  em mim, eu o senti e escutei, e ele me dizia que ia morrer, isso voltando a Santa Bárbara, depois de sair do hospital.

         Isso foi num Sábado, e na terça realmente, o coração dele parou, e quando o caixão chegou, por nada eu queria ir até a sala ver o corpo do meu marido, então alguém me segurou com mãos firmes e fortes, e mais uma vez repetiu.

         Seja forte! Nossos filhos vão precisar muito de você, e foi me levando até a sala, eu não vi ninguém, só uma luz e uns braços me segurando.

         E no caixão, eu vi meu marido rindo e feliz, e uma luz linda em todas as partes, e a voz que dizia você vai conseguir, eu vou ajudar você.

De repente, eu vi muita gente alguns vieram falar comigo, eu confusa procurando as crianças e pensando, meu Deus! O que vai ser de mim e dos meus filhos?


Era como se o mundo tivesse desabado sobre mim, a minha família toda em Pernambuco, aqui só os meus filhos, e dois cunhados, um de São Paulo ,e outro de Rondônia.

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