Outro dia eu vi uma mensagem linda aqui na
internet, nela alguém contava um pouco da vida, e, de como era viver, anos atrás.
Além de me dar muitas saudades, me veio um
filme a cabeça de momentos incríveis que vivi, e comecei sonhar acordada e
pensei, éramos felizes poxa! E como éramos!
E sabe porque?
Não existia tanta violência, bandidos, estupradores e pedofilia.
Não existia tanta violência, bandidos, estupradores e pedofilia.
E não se matava como hoje, na realidade, caminhávamos
horas e horas praticamente sozinhas, e nunca, ninguém se quer olhava para gente
com segundas intenções.
E de carro, quando acontecia de andarmos, cadê
o cinto de segurança?
Na verdade, não existia e se existia
ninguém usava, ou sabia para que servia.
As portas das nossas
casas, geralmente dormia abertas, a chave não existia, as vezes só uma tramela,
que quer dizer uma simples fechadura.
No sitio, a minha mãe
colocava um pau para fechar a porta, já na cidade tinha uma fechadura bem
vagabunda, e quando alguém saia deixava a porta encostada com um pano.
Filtro para filtrar água, era luxo, na verdade, usávamos potes e coávamos a água com um pano de prato,
quer dizer um saco, banho, só de cuia.
Na minha casa, papai sempre comprava pasta de dente e sabonete Gessy, e tínhamos sim escova de dente.
Bonecas?
Quem tinha uma calunga era um sonho, assim
eram chamadas as bonecas chiques, a maioria era de pano, ou sabugo de milho.
Bola! Só feita de pano, já as
brincadeiras, eram tantas! E nunca cansávamos, o dia era pouco, então a noite, muitos vezes andávamos uns vinte minutos até a casa de um amigo, para brincarmos
de passar o anel, ou roda, isso ainda no sitio.
Óbvio! Comíamos de tudo, isso quando
tinha, e se engordávamos éramos por que passávamos bem, coitados dos
magros, esses os encrenqueiros diziam que eles passavam fome, essa era a
teoria.
Há!
E já na cidade, nossas festinhas com música chamávamos de assustados, e não me pergunte porque, bom demais, com aquele disco
enorme, vitrola antiga, na época da moda, e geralmente os assustados eram
na casa de algum amigo, que vida boa!
Os bailes sempre
existiram, e de fora vinha um conjunto, e tocavam e cantavam ao vivo muito bem
mesmo, e quem viveu na minha época, e na minha cidade Itapetim PE.
Quem não se lembra do conjunto os jovens?
Uns moços lindos de patos BP.
Para a gente era como os the Beatles, ou
os Incríveis. E a noite nas praças no
interior, quem não escutou musica numa difusora, a música vinha direto
do colégio, ou prefeitura, era sim uma vida difícil, e ao mesmo tempo
sensacional, onde os jovens viviam de verdade, e as crianças brincava até não
aguentar mais, e nós os adolescentes tínhamos amigos verdadeiros, onde riamos de
tudo e pra gente, tudo era festa.
Hoje as crianças, elas não
sabem o que é correr, brincar, pular, andar de bicicleta, viver, curtir os
amigos, as meninas, brincarem de bonecas?
Nem sonhando, aos quatro anos já estão com
celular na mão, e sua distração preferida e um tablete, ou computador.
Na nossa época, quem
tinha uma Rural, ou jipe era rico, hoje só carro do ano, e com nomes tão
difíceis que nem sabemos falar.
Amigos? Que nada! Nem
existe, e quem tiver um agradeça a Deus e o cultive, por que esse item, é
coisa do passado.
Joana D'arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.
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