Seguidores

sábado, 12 de julho de 2025

 

 

 

VOCE GOSTA DE CONVERSAR?

Quanto a mim já deu pra perceber que gosto muito, mas como hoje está tudo muito complicado e as pessoas sem exceção, mesmo estando junto não curte mais bater um papo ao vivo a maioria prefere o celular, estou errada?

Na minha época, lá vai eu de novo, minha época, pois é, o que fazer quando ainda existe memoria, não está com Alzheimer e gosta de falar do passado, obvio escrever, esse é o meu melhor momento e como amo falar do meu tempo risos.

No meu tempo, como não existia nada para nos distrair, o que? Não existia? Claro que sim, nós mesmos fazíamos nossas brincadeiras, juro era muito bom, quando criança, por exemplo, pular corda, fazer pernas de pau, gangorras e muitas outras brincadeiras, óbvio até hoje tudo isso existe, porém, com outros nomes e mais sofisticados, mas ninguém brinca.

 Já mocinha na cidade, não era como a maioria dos jovens, ou muita gente pensa, que por sermos Nordestinos, nascidos no sertão pernambucano vivíamos isolados do mundo, não meus amigos, nós tivemos uma vida, óbvio! Quem soube viver e quis ser feliz, viveu intensamente, mas sem apelação, vocês querem saber se tinha bailes?  Oxente! Era o que mais tinha e com boa música e dançando de rosto coladinho, era incrível! Quando alguém nos interessava? namorávamos porquê não? agora não pensem vocês que existiam pensamentos pecaminoso, risos, era incrível, existia respeito, era muito bom, porém, não passávamos dos limites, medo, receio, no meu caso eu nem sei o que sentia, eu lembro que com dezessete anos, com meu primeiro namorado, isso em são Paulo, ele quis passar dos limites, eu segurei  sua mão boba, o levei até o portão e expulsei da minha vida pra sempre, nunca mais o olhei na sua cara nojenta, apesar de jovem e ser meu primeiro namorado e matuta Nordestina, sabia o que não queria.

Hoje ao contrário, aos treze anos muitas garotas já passam da conta, coitadas! Acreditando estarem abafando. Se éramos felizes mesmo com nossas limitações? Eu respondo por mim, fui, vivi tudo no meu tempo e não me arrependo de nada mesmo, Há eu me arrependo, não ter estudado mais, apesar, que se estivesse me dedicado aos estudo não teria viajado jovem ainda para São Paulo, óbvio poderia ter estudado em São Paulo, oportunidade não faltou, mas não sabia o que queria e fiquei entre 1969 e 1976, indo e voltando, do Nordeste a São Paulo, enfim, a vida tem que ser, como nos foi predestinada, geralmente quando tentamos mudar o destino geralmente não dá certo, sei lá risos. Portanto viva intensamente sendo você mesma.

 

Joana Darc N Araújo A Ferreira

2 comentários:

Anônimo disse...

👏👏👏

Anônimo disse...

Isso mesmo, a vida é efêmera, vivamos com alegria e gratidão.