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domingo, 12 de agosto de 2018

DIA DOS PAIS




Primeiro lugar eu agradeço e parabenizo a Deus o nosso papai do céu por ter nos dado a vida e nos ter feito tão perfeito. Deus é tudo em minha vida e sem Deus quem seria eu? Parabéns Papainho, o meu avô Joãozinho, o mesmo era um homem muito bonito, inteligente e carinhoso, eu me divertia muito com as trapalhadas dele. Foi meu avô quem escolheu o meu nome, ele adorava nomes com histórias bíblicas, por isso os nomes dos filhos e netos todos, ele costumava opinar.
Eu nunca fui santa, adorava conversar e ao mesmo tempo rir das atrapalhadas dele. E como éramos seus primeiros netos e muitos de um único filhos, quer dizer só treze, sendo oito mulheres. Na adolescência ele nunca sabia quem era quem, com isso me divertia o enganado. Papainho, ele era tabelião e minha irmã Laura trabalhava com ele, certa vez ele me encontrou e me fez muitas recomendações sobre o que eu deveria fazer no cartório, tadinho gastou saliva atoa, quando parou de falar eu perguntei:- acabou? Sim. Então o senhor procura Laura e fala tudo pra ela, por que eu sou Joana Darc.
Coçou a cabeça e falou: você é muito gaita, outra vez o encontrei com dois óculos, claro eu vi o porquê ainda assim resolvi falar, agora o senhor endoidou de vez, o coitado na maior paciência foi contar a razão do porquê que estava na cara, uma lente em cada óculos, ainda assim me diverti. Papainho me dizia: “como você se parece a Fafá de Belém.” Meu avozinho uma gracinha.
Papai, “Jonas”, um homem que se tivesse tido chances, com certeza teria sido muito importante, estudou pouco, mas aprendeu muito com a vida: inteligente, trabalhador, batalhador e para mim o melhor pai do mundo. Como sempre trabalhou em outros estados para sustentar a grande família que tinha, convivemos pouco com ele. E como eu vim cedo para São Paulo e papai trabalhou muito no interior, eu costumava visita-lo nas cidades onde ele ficava. Nós dois conversávamos muito e ele se divertia com minhas travessuras e palhaçadas.
Já velhinho e doente foi uma fase que o vi mais, não tanto quanto queria, mas ficou um velhinho lindo, engraçado e mais carinhoso com nós os filhos. E como tinha Alzheimer, era engraçado se não fosse tão triste, mas ainda assim para descontrair riamos com suas criancices e travessuras. Tadinho não se conhecia e costumava brigar com o espelho, o pior que se não tivesse alguém por perto quebrava ele na porrada.
Crisanto (Guego) o pai dos meus filhos, integro, trabalhador, pai presente, carinhoso e deixou bom exemplos para os filhos, esses três homens fizeram parte da minha vida, seres humanos maravilhosos e que se tivessem tido chances na vida, com certeza, hoje não seria lembrados só por mim e os que os conheceram.
 Que Deus os tenham num bom lugar, parabéns aos três por terem feito parte da minha história aqui na terra, no meu coração e minhas lembranças serão eternos, os amarei e contarei suas histórias enquanto eu viver.
Joana Darc Nunes de Araújo Alves Ferreira.  

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