Eu nasci á sessenta anos atrás, e não tem nada nesse mundo
que eu já não tenha visto demais, risos, pois é, e por mais que eu tenha vivido
não consigo entender, não o mundo, porém as pessoas que nele vivi.
Cada dia que passa, eu vejo, e, escuto falar dos absurdos que
existe por ai a fora, e não é só na televisão, e na internet, o mais triste é
ver ao vivo e a cores.
Vemos todos os dias, pessoas passando fome, vivendo na
miséria, e muito sonhando simplesmente com um emprego e uma casa própria.
E lutam tanto, que muitas vezes morrem sem realizar seus sonhos,
por mais simples que seja, e quem tem coração, e ás vezes, não conhecendo essas
pessoas sofremos, eu, por exemplo, sofro.
E como vemos pobreza, miséria, fome e sem tetos, nos
deparamos também com reportagens dignas de pena, e não pela pobreza, e sim pela
ostentação que alguns seres humanos vivem, e faz questão de mostrar como é bom
viver no luxo.
NOSSA! Deve ser muito bom, você não se preocupar com o amanha,
e nem com o que vai dar, á sua família no dia seguinte.
Eu assisti, algumas reportagens num programa outro dia, das
quais me deixaram decepcionada e indignada, de ver como alguns milionários
vivem e se comportam.
E resolvi pesquisar mais, sobre alguns aqui na internet, e né
que fiquei pior, e não foi um só, porém um em especial me chamou á atenção, o
cara vivi esbanjando dinheiro, com mulheres nuas, armas, e passeios de avião,
iate etc.
E me veio á cabeça, será que esse cara é feliz? Bonito não é,
um homenzarrão nem pensar, é simplesmente rico, e compra ás mulheres, e tudo o
que ele quer.
Eu me pergunto! E sua dignidade, e paz de espirito será que
ele compra? Esse infeliz não é
Brasileiro, porém como ele existem muitos que não estão nem ai para os seus
semelhantes.
E esse Infeliz como
muitos, simplesmente jogam seu dinheiro para as piranhas lhe dar alguns minutos
de prazer, e depois?
Quem sou eu? Ninguém. Perdão! Minto eu sou gente, humana, e
que por mais que viva não consigo me acostumar com a desigualdade em que
vivemos.
Alguns com tanto, e outros se desdobrando, para conseguir
terminar uma casa de três cômodos, e conseguir sobreviver com mais de um
salario, e comendo simplesmente feijão com arroz e um zoiam.
Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.
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