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sábado, 31 de agosto de 2024

EM QUE ÉPOCA ESTAMOS VIVENDO?

 

Com certeza, a época do egoísmo, da maldade, do descaso, da falta de amor e solidariedade, infelizmente onde tudo pode, seria perfeito se todos nós pudéssemos sermos iguais, não na aparência, jamais! Mais que todos nós, tivéssemos direito à moradia, emprego e saúde, porém, ontem, hoje e sempre, se você tem uma casa boa, emprego, carro e seu vizinho passa dificuldade, mesmo você tendo como ajudar, o que faz?  Nada. Ao contrário, muitos se acham melhor, isso com pessoas conhecidas, imagina quem é rico milionário, pisa humilha sem dó nem piedade.

         Seria maravilhoso se o povo fosse mais humanizado, solidário e procurasse fazer o bem, principalmente esses animais que cresceram à custa do povo, muitos já nascem ricos, alguns, os seus dessedentes o deixaram algo, os que souberam administrar vivem bem, mas desde que o mundo é mundo ninguém se faz sozinho, teve ajuda de alguém, seja de empregado, seguidores, enfim ninguém se fez sozinho.

Seria justo, se todos mesmo que fossem seus familiares, amigos ou mesmo alguém que tivesse passando por dificuldade, quem pudesse e tivesse bom coração fizessem algo, ao contrário não estão nem aí, a primeira coisa que fazem depois de enricar às custas de quem os ajudou, sem exceção, finge que não ver, se os conhecia vira a cara, são pouco os que lembra do seu passado, eu não entendo como alguém sabendo que não é imortal acumula tantos bens, gente! Se você faz sucesso e nasceu com um dom, os seus filhos herdarão, parem para pensar e deem a mão a quem nada tem.

Com a internet vemos e lemos como os famosos vivem e gastam seu suado dinheiro, como? se exibindo, mostrando seu luxo nas redes socias, muitos com suas fazendas, casas fora do Brasil, etc. Um anônimo, ele sabe cantar atuar e daí? Aí vem um filho do famoso, que não sabe cantar ou atuar e faz sucesso, será que isso é justo? Graças a Deus, eu não sou uma sem teto, criei três filhos sozinha, meu marido morreu jovem, mas os crie  com sacrifício, mas com sabedoria e dignidade, eles foram fortes, determinados e souberam aproveitar a vida que Deus lhe deu, estudaram e se formaram, Deus os protegeu porque viu o quanto eram esforçados, hoje estamos longe de sermos ricos, mas temos paz e dignidade, infelizmente nem todos nascem com inteligência e força de vontade, as vezes as oportunidade não aparecem, com certeza existe muita gente boa e com vontade, mas sem nenhum apoio.

Eu parei de ver televisão e novelas faz alguns anos, para ver, maldade, coisas erradas e enganação vemos no dia a dia, quando algo me interessa vejo na internet, o mundo virou de ponta cabeça, com pessoas sem coração, amor, dignidade, humanidade e solidariedade, infelizmente não sabemos aonde vamos parar.

Eu sinto que está tudo errado, mas o que fazer se não temos e nem podemos mudar a forma do ser humano ser e se comportar, nos resta rezar, conversar com Deus e fazer nossa parte como podemos.  

Joana Darc Nunes de Araújo Alves Ferreira.

 

domingo, 11 de agosto de 2024

DO QUE MAIS VOCE SENTE SAUDADE?

 

Eu sinto saudades da pureza, ingenuidade e respeito, principalmente  com os mais velhos, depois, do primeiro namorado, da ansiedade que anoitecesse para me encontrar com meu primeiro amor de adolescência, onde só o contato de mão nos fazia se sentir no céu, das conversa com amigos, as risadas,  da amizade desinteressada, de sentar no banco da praça, daí, dá voltas na  mesma, rindo por qualquer bobagem, era uma vida vivida com naturalidade, alegria e simplicidade, sim eu fui feliz, no meu caso, na minha cidade Itapetim Pernambuco.

 Há! Como sinto saudades de tomar banho nos rios, lagoas e cachoeiras, de subir em pedra muito alta e ficar imaginando o que existia além do que nossos olhos poderia enxergar,  chupar manga do pé, correr descalço da cidade até o sitio, hoje acho tudo muito longe, mas quando se é jovem tudo é diversão, lembro muito dos bailes no salão do colégio municipal de Itapetim,  antes em um pequeno salão que existia na cidade, era uma tranquilidade, música boa dançantes, nacional e internacional,  já me perguntaram se eu dancei muito forró, por incrível que pareça não, mas sempre existiu, principalmente nas festas juninas, eu nunca consegui dançar, a não ser quadrilha.

Quem como eu, que nos anos setenta, tinha dezoito anos, fomos privilegiados, vivíamos com tranquilidade e sem medo, tivemos sim uma vida de sacrifício, porém, ao mesmo tempo abençoada e tranquila, para vocês terem uma ideia, íamos para as festas e nossa mãe deixava a porta escorada com um pano.

Namoro era namoro, quero dizer sem maldade, se os meninos ficavam assanhados eu nunca percebi, aliás, eu juro, eu não tinha maldade nem pensamentos libidinosos, os nossos namoros, geralmente era sentados no banco da praça com muita iluminação, eu não sei se os meninos tinham medo, ou se controlava, ou no fundo era inocente ainda, eu procurei conversar muitos com os meus filhos e hoje com meu neto, na verdade fui pãe, graças a Deus com os meus filhos foi tranquilo.

 Enquanto muitos jovens hoje, tem pena de nós e da nossa época, eu tenho pena deles, a coisa está feia, não generalizando, mas a maioria, nem tempo pra contar algo bom eles têm, alguns vivem drogados e muitos morrem cedo demais.

Quando na nossa época, as praças eram nossos pontos de encontro e diversão, hoje virou ponto de drogas, jovens do mau, com caras ruins, encarando os mais velhos, dá medo de sair na porta ou ficar numa aria, bom, eu moro longe da minha cidade Itapetim Pernambuco, mas sempre que ia lá, me dava um nó na garganta, de ver as praças tão bonitas e só de enfeito. Algumas vezes fui época de festa, se antes era muita alegria, com jovens felizes dando risadas, hoje da vergonha de ver, todos os jovens bebendo e fumado sei lá o que, ninguém dança, o som acabando com os tímpanos dos humanos, principiante dos mais sensíveis.

O progresso é bom e preciso, mas porque mudar a forma dos jovens ser e se comportar, é tanta revolta, ódio, ninguém pensa com amor e o coração, já parte pra ignorância, e sem exceção, a maioria, tanto jovem como adulto e no limite, se você tem sua primeira namorada (o) e por algum motivo deixa de gostar por ser jovem, danou-se, é morte certa, Deus no coração dessas pessoas não existem, as vezes pensamos que estamos no fim, não estamos, simplesmente é a falta de amor a Deus, respeito e humanismo em todos os sentidos.

Joana Darc Nunes de Araújo Alves Ferreira.