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quinta-feira, 8 de março de 2018

MUNDO SEM JEITO


Quanto mais vivo mais decepção e perguntas sem respostas me faço, e o seguinte, antigamente era tudo muito difícil, obvio que existia de tudo, eu me refiro, comidas, e, quem podia comia muito bem, mas muitos como hoje, tinha dificuldade de botar na mesa o essencial.
E se a família era grande e, tinha poucos recursos era complicado, principalmente quem morava em sítios e pequenas cidades, a maioria sofria muito para manter sua família.
Nos sítios, eu acredito que sofriam menos, já que no início do século vinte, sempre chovia, então tinha como tirar da terra o sustendo e, alguns vivam com fartura.
Nas cidades pequena ou grandes para quem sobrevivia de algum emprego, o dinheiro mal dava para sobreviver, então a família comia o pão que o diabo amassou.
Tem mais, não tínhamos banheiro dentro de casa, era fora, e, muito precário, isso tanto nos sítios como nas cidades, o banheiro era só para fazer as necessidades, quer dizer no sitio feito de palha, ou ia na moitinha mesmo, a noite a maioria usava o pinico.
A dormida feliz de quem tinha cama, na verdade, cama, guarda roupa, armários, cadeira, sofá, era luxo, a maioria dormia em redes, sentavam em tamboretes (Banquinho) feito de madeiras e obvio fogão a lenha, depois carvão.
Mas eu me lembro que quase todas(os) as crianças e adolescentes, não reclamava e, nem brigavam por qual bobagem, e se brigasse, ou reclamasse seria por motivos justíssimo.
Hoje as famílias brigam muito, os irmãos dificilmente se entende, e se antes brigava por que a comida era pouco e dormia mal, na verdade, tudo era muito difícil, hoje é o contraio, mesmo quase todos tendo tudo a mão, não só as famílias, mas o povo em geral, brigam por tudo.
 É muito engraçado se antes a comida era pouca, hoje não todos, mas muitos passam muito bem, mas daí vem a confusão por conta da gordura, é uns controlando o outro, por estar a cima do peso.
A televisão mostra tantas comidas gostosas, doces, ai vem outra propaganda, não coma porque ofende, ou engorda.
É de doer, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come, o que será do povo, uns ainda morrendo de fome, e outros sem poder comer para não sair do padrão de beleza desejado e imposto pelos os ricos e a sociedade, é ou não é um mundo sem jeito?

Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira. 

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