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sábado, 15 de julho de 2017

O TEMPO PASSA E NADA MUDA.

São sempre os mesmos problemas, crises econômicas, falta de dinheiro, desemprego, moradia, pobreza, miséria, brigas, ganancia, egoísmo, falta de caráter, honestidade e principalmente falta de amor a Deus e ao próximo.
Sempre foi assim e sempre será, pessoas destrutivas e que só ver seu próprio umbigo, anos atrás, a única diferença era que algumas pessoas mesmo lhe faltando tudo conseguia ser feliz.
Além de comer, e se vesti mal, ainda assim eram felizes com suas brincadeiras inocentes, e namoros imaginários.
  Os que moravam em sítios ou pequenos povoados, sete horas da noite, acendiam seus candeeiros ou vela, os que morava em cidades pequenas nem luz elétrica existia, e tinha a motor, dez horas da noite todos tinha que acender seus candeeiros ou lampiões.
O banheiro em sítios era uma moita de mato, e para se limpar folha, ou sabugo de milho, o banho era de cuia, ou nos rios.
A noite era o pinico, e triste dos pais que os filho faziam xixi na rede, ou sofrimento! Camas só para os casais.
Então a criança passava o resto da noite gelado, ou ariscava pegar o pequeno lençol de saco que se cobrir para forrar a rede, e ai ficava dormindo descoberto.  
Isso quando a rede de tão velha não se rasgava e você caia no chão, não tenho vergonha de dizer isso aconteceu comigo.
E quem pensa que recém-nascido usava fralda, enganou-se, feliz de quem podia comprar chita e fazer paninhos (cueiros) se não tinha que se contentar com resto de pano velhos.
 O engraçado era que nem assim, os filhos cresciam revoltados e apelávamos para roubar, ou fumar algum tipo de cigarro.
Roupa, felizes de quem tinha duas mudas, e sapato? Feliz de quem tinha um chinelo, na cidade o banheiro era uma casinha precária fora da casa, e banho de bacia, final dos anos sessenta, eu acredito que tudo foi mudando, e já existia em algumas cidades luz elétrica, e um chuveiro, bem vagabundo.
E, obvio quem podia, tomava café da manhã, almoçava e jantava, mas a maioria só lasqueira mesmo, mas se uma coisa sempre existiu, foram pessoas, pisando e se achando melhor uns que os outros.
Isso passa anos, décadas e séculos e o povo não muda, mesmo alguns atravessando e passando momentos triste na vida, o nariz continua pra cima.
Final do mês tem a continuação.

Joana D,arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.


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