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domingo, 26 de janeiro de 2014

DORES E PERDAS


Pois é, á um ano atrás, o mundo inteiro divulgava o incêndio que houve em Santa Maria, na boate Kiss, todos lamentavam, a televisão mostrando tudo, e por dois meses ou mais, o único assunto era a tragédia, na qual havia morrido 242 jovens.
Eu acredito que esta tenha sido, a maior e mais triste tragédia envolvendo tantos jovens ao mesmo tempo no Brasil, já passou pela sua cabeça,o seu filho sair de casa para se divertir e não voltar mais?
A dor demora pra passar, mais um dia você consegue pensar e falar de quem partiu sem tanta dor, porém á falta, e a saudade nunca passa.
Você acorda, isso quando consegue dormir, e na sua cabeça vem um único pensamento seu filho (a) e imagina como ele estaria hoje?
O seu coração jamais será o mesmo, quando você perde alguém de morte natural já não é fácil, imagina um jovem, cheio de sonhos, aventureiro, alegre, feliz e com tantos planos para o futuro, só de pensar dói tudo.
Eu me coloco no lugar desses pais e sofro junto, eu vi os vídeos por diversas vezes, obvio, deles vivos, jovens lindos e com tanto sonhos, e quanto mais olhava mais doía o meu coração.
E hoje um ano depois, eu fico imaginando como está o coração e a saudade desses pais, aliás, de toda família, eu sei todos os dias nossos jovens, crianças e adolescentes são assassinados, de maneiras brutais por gentes desumanas, cruéis, e sem coração, porém, é difícil entender, como pode acontecer, de morrer tantos jovens ao mesmo tempo num só dia.
Como será que está o coração de cada pai, mãe e irmão, que perdeu alguém que amava tanto? Nesse caso, teve pais, que perderam dois filhos ao mesmo tempo.
Que Deus os confortem, e que todos estejam menos angustiados, porque esquecer nem por um dia, eu que não os conhecia não esqueço, imagina a família.
Na mesma época, vinha a passeio do Japão a família Nichimura, aqui houve aquela tragédia, e ate hoje, a mãe da Gabriela, deixa mensagens lindas falando da filha, e a Grazielly, a menininha que morreu atropelada pelo o jet ski na praia de Bertioga.
São assuntos e mortes inesquecíveis, que machuca quem não os conhecia, imagina as famílias! Que Deus der tranqüilidade e muita sabedoria, para que todas essas famílias, hoje tenha nos seus corações um pouco de paz, e que onde os seus filhos estejam, tenham encontrado também a paz.

Joana D’arc Nunes de Araújo Alves Ferreira.



2 comentários:

professora Irene Guedes disse...

Verdade.E a vida segue seu curso, claro que pra quem perdeu um ente querido esta vida continuará com a lacuna que amais será preenchida.Não é fácil mas os que ficam debaixo desse sofrimento precisam continuar trabalhando, estudando e em suas demais rotinas.na minha opinião isto se tornará bem mais doloroso se convivência com aquele ente querido antes dessa tragédia tenha sido de amor , harmonia companheirismo e respeito.do contrário além da dor os que ficarem terão que conviver muitas vezes com a culpa e o remorso que a meu ver seja muito pior que a saudade.Que Deus possa ajudar , confortar e fortalecer essas família. Abçs Darc

Luz Esperança de Dias melhores. disse...

É verdade Irene, e talvez por isso muita gente não entendeu o porque eu não morri quando perdi meu marido, eu dei tudo de mim pra ele em vida, fiz o que pude pela nossa paz e felicidade, então chorar enlouquecer não tinha porque só saudades e muitas, a dor de não ter feito tudo em vida e grande.